Museu: Grandes Plantéis - 1991 1992

Já passou um ano mas vamos continuar a celebrar o dito periodo. Desta feita, este post é sobre a época de 1991 1992, uma época de grandes mudanças no Benfica. Mais uma vez com imagens da Benfica Ilustrado.

Ricardo Gomes e Valdo tinham ido para frança. Vieram os russos. Veio Rui Costa. Veio a liga dos campeões onde fomos os primeiros a conseguir ir à fase de grupos e a ter uma prestação meritória. No campeonato o sistema vingou-se da derrota no jogo do bagaço, Fortunato Azevedo facturou nos jogos disputados contra o clube da fruta: Um penalti por marcar nas nas antas (resultado final: 0-0), aos 39 segundos do vídeo, e um penalti inexistente e consequente expulsão de Rui Bento na Luz (resultado final: 2-3), aos 58 segundos do vídeo.

Eis os homens que tentaram, batalharam toda uma época mas cujo o esforço foi inglório.

 Os keepers de sempre, desta vez Bento arrumou as luvas.

Rui Bento tinha sido baptizado de picolo baresi por Eriksson, fez uma época muito agradável mas depois foi moeda de troca. Schwarz afirmou-se como um todo o terreno. Veloso e José Carlos foram os habituais defesas laterais

Paulo Madeira era tido como o natural substituto de Ricardo, natural ou nem por isso. Valido teve poucas hipóteses e guardou mágoas a Eriksson. William continuou a ser o mesmo de sempre: certinho.

Paulo Sousa estava em pura afirmação como médio de classe mundial. Hernâni jamais conseguiu sobreviver às lesões. Kulkov tinha muitíssima qualidade mas Portugal era cá uma liberdade... Rui Costa, acabado de despachar o brasil com aquela grande penalidade, deu os primeiros passos em direcção ao estrelato: Um novo maestro tinha acabado de nascer.

Paneira foi o extremo do costume a voar pelas ala direita, Isaías construiu o seu estatuto de profeta e Thern foi o pêndulo habitual.

César Brito teve a época de altos e baixos mas deu sempre tudo em campo. João Pires... Nem me lembro que tenha jogado... Pacheco sempre irreverente lá desfilava no seu flanco.

Iuran era um autêntico bulldozer mas tal como o compatriota do meio-campo teve uma adaptação difícil. Águas acabou por desfalcar a equipa quando se lesionou em kiev; Jamais foi o mesmo e a equipa ressentiu-se disso, penso que era o melhor homem de área que o Benfica tinha e sem essa posição bem preenchida, de que valia er dois extremos fantásticos.... Magnusson teve o mesmo destino de Águas: A enfermaria, e tanto que ele poderia ter dado à equipa...

Esta foi a equipa técnica da época num misto de mística, inteligência e tecnologia. Foi também o adeus de Eriksson ao Benfica.

Olha o Valdo, os Sanchez e o Gil

E Pluribus Unum