18ª J: Paços de Ferreira 1 S.L. Benfica 0

Nem de três um quanto mais três...

Desde Sábado que tinha vindo a publicar este posts no FB:

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Em primeiro lugar, os parabéns ao paços que fez o que lhe competia: Autocarro à frente da baliza, pontapé para a frente e aproveitar o que quer que fosse. A este clube nada mais se pede a não ser o que acabei de escrever.

O que o paços não contava era com um adversário macio como o Benfica. Aliás, devo dizer que dá a sensação que ontem o jogo não era para ganhar. Quase tudo falhou, excepto o Júlio César.

Extremos vigiados por pelo menos dois adversários. Samaris e Talisca preocupados em demasia com o meio campo. Maxi sempre a abrir e Eliseu a dormir. Os centrais bem. Lima e Jonas simplesmente não existiram (Lima... Pá...). Falta JJ que falhou em toda a linha na leitura de jogo. Não conseguiu colocar o onze titular a jogar nem muito menos as alterações que fez produziram algum efeito (colocar o Guedes nos descontos...).

Há jogos assim... Há! E rematar por três vezes aos ferros não é tiro ao boneco ou por causa de alguma galinha preta a correr atrás da baliza! Acontece, até quando uma delas é através da marcação de uma grande penalidade...

Jogo mastigado. Jogo sem faísca. Todos os jogadores presos das pernas e de criatividade. Parece que comeram feijoada ao almoço, ao lanche e ao jantar. Muita sobranceria. Muito estar à espera que o golo caísse do céu. Muito estar habituado ao facto de marcar cedo e jogar como a equipa já sabe fazer... E muitas outras coisas que simplesmente não aconteceram.

Assim sendo, um valente BEM FEITO. A derrota foi mais do que merecida. Parabéns ao paços.

Em relação ao trabalho do árbitro. Assinalou um penálti daqueles onde o braço e a bola se encontram a meio caminho. Manda o bom senso que o defesa se apresente nestes lances com as mãos atrás das costas ou com os braços encostados ao tronco. Isso não aconteceu.

Depois, outro penálti foi assinalado por falta de Eliseu. Aqui o critério foi do quarto árbitro (o mota dos talhos vandalizados) que parece ter visto o que o fiscal não e que o árbitro, que estava bem perto, também não viu: Eliseu desarma legalmente o avançado adversário mas arrasta a perna e atinge o tal avançado na perna esquerda. Segue-se o fingimento e o mergulho para a piscina. O que se pode dizer? Pode se dizer que Eliseu, assim que Ola John saiu, passou a jogar sozinho naquele flanco. Estranho? Sim mas quem anda à chuva arrisca-se...

Não é o fim de nada. Nesta altura, é fácil apontar o dedo a muita gente. No meu caso, e como não sou treinador do Benfica, também o é mas permitam-me um pensamento: Talvez JJ deva fazer descansar alguns jogadores. Talvez quem manda no Benfica deva ter uma conversa com JJ e de uma vez por todas exigir-lhe que fale de forma curta e concisa sobre os jogos. Que não se deixe levar pela insofismável vontade de ostentar os louros conquistados ou entrar em assuntos que só interessam aos comentadeiros:

Hoje, foi o pupilo a dar uma lição ao mestre. Acontece. Agora, e porque isto não foi o fim mas sim o início, há que rever a atitude, a concentração, a intensidade da entrega em campo... Para todos! Temos o melhor grupo de trabalho e temos seis pontos de avanço. E podemos conseguir... AINDA... dezasseis (16) vitórias nos... Dezasseis (16) jogos que faltam... E contem comigo, pequeníssimo blogguer, para apoiar, defender e o Benfica... À minha maneira claro porque o meu Benfiquismo "nasceu" do Benfica e não do benfiquismo de outra qualquer pessoa!

Caros atletas, treinadores e dirigentes: Qualidade e capacidade não faltam, a atitude hoje ficou em Lisboa...

E Pluribus UNUM