sábado, 16 de junho de 2018

Um Pequeno Capítulo de História

Gosto de... Dá-me prazer revisitar a história do Benfica.

Nunca é um desperdício de tempo quando temos tempos mortos para preencher.

Numa altura em que as redes sociais nos ocupam esses tempos mortos e até conquistam tempos... Vivos, ou seja numa altura em que a futilidade ganha espaço que nem as ervas daninhas num jardim mal cuidado, eu questiono-me o porquê de ter iniciado esta actividade na Internet. Foi pelo Benfica!

Senti a necessidade de o defender. Tomei o gosto por exprimir a minha opinião. Cheguei à conclusão de que nunca o irei conhecer na sua total plenitude. E foi este último ponto que me levou a fazer uma equipa de futebol constituída por onze golos. Onze golos que de repente me vieram à memória e que não são uma lista final, mas sim um momento em que este vosso escriba se sentou à frente do teclado porque tinha um tempo morto...

A premissa edificada foi a memória real/presencial, pelo que fui aos anos 80 vasculhar o baú. A viagem progride pelos anos 90, primeira e segunda décadas deste século.

Eis os onze golos inesquecíveis de Junho de 2018 (em Agosto, podem ser outros. Em Setembro... Pois o Benfica tem um plantel formidável, escudado nos seus 114 anos de história):
Diamantino: Um verdadeiro fora-de-série atraiçoado por uma lesão estúpida infligida por um adversário maldoso. Este golo é um prodígio de técnica! Já o vi... Não sei quantas vezes! Momento relatado pelo grande Rui Tovar.

Ricardo Gomes: Que central! É o meu defesa central! Quando me lembro dele, este é o golo que aparece na minha memória! A forma graciosa como ele vai ao encontro da bola manobrando o corpo para evitar quem o estava a marcar...

César Brito: Estava a jogar futebol naquele momento. A minha equipa venceu por 3-1 mas ouvia-mos gritos e celebrações de golo sem nada o justificar nessa partida. O valor deste golo transcende o próprio jogo... Os comentadores chamam Carlos ao César e Águas ao Paneira tal foi o efeito devastador do feito.

Vítor Paneira: Este golo é... Não tenho palavras... Régua, esquadro, imagina, arte... Não há muitos golos como este na história do futebol! Com artistas como Rui Costa, João Pinto, Rui Águas e Vitor Paneira, isto aconteceu no Jamor! Até o Prates, depois de engolir a seco, reconhece a maravilha.

Abel Xavier: Um jogador pouco mais do que mediano, figura na minha lista? Não interessa. Foi atleta do Benfica e deu sempre o máximo em campo. Este máximo específico, é um exemplo de orgulho que aqueceu o coração a milhares de Benfiquistas que residiam fora de Portugal e foram a Leverkusen apoiar um dos seus amores: O Benfica.

Isaías: O nosso pé-canhão. E João Pinto! Mais uma belíssima jogada de futebol que jamais me sairá da memória... A arte de João Pinto... Ele vê Isaías e passa a bola por entre cinco jogadores do Sporting! 5... Fantástico. Este foi o golo que me tranquilizou naquela partida tão volátil... Ao som de Gabriel Alves e do Francisco Figueiredo...

Luisão: Não tinha muitas esperanças pois o Sporting estava confortável e a aguentar... Mas este golo, possibilitou a milhões de Benfiquistas sonharem com um final de longo período de espera. Aquele "golo" de Humberto Coelho...

Aimar: O mago da bola que não veio nas melhores condições físicas mas ainda nos presenteou com este golo... A inteligência em sentar Patrício quando ele ainda está a uns bons cinco metros e o longo circundar ao guarda-redes de modo a evitar contactos... O remate final disferido na altura e medidas exactas para evitar qualquer tentativa de intercepção... Arrepio-me todo a relembrar este momento ao som do Nuno Matos.

Matic: Parece que existe ali um pincel a rabiscar este golo... Tudo com intenção e objectividade que redunda num míssil do jogador sérvio a 16 metros da baliza... Não redundou em vitória mais é um momento mágico nomeado para golo do ano pela FIFA...

Cardozo: Mais um jogo intenso e imprevisível... Desta feita, relatado pelo Alexandre Afonso... Mais um momento de construção fantástico a rodear o centro da defesa, concluído com um formidável mini míssil de cabeça do goleador paraguaio.

André Gomes: Que jogo este foi... Que golo este... Gaitán e Lima estão uns bons segundos a ludibriar os defesas portistas, a atraí-los para fora da grande área. O André parece, ao princípio não se aperceber mas quando se apercebe, avança e... Maravilhoso... Com um jogador a menos!

Toni, como treinador e como adjunto, aparece seis vezes... Cinco golos são portugueses, três são brasileiros, um argentino, outro sérvio e finalmente um paraguaio. Três defesas, cinco médios e três avançados. Sete  com os pés  (quatro com o direito e três com o esquerdo) e quatro com a cabeça.

Tão injusta esta lista. Para o mês há mais digo eu com os nervos.

Comentem. Façam a vossa lista. Aproveitem os vossos tempos mortos para Benficar porque quando se Benfica, bem se fica!

E Pluribus UNUM!

1 comentário:

  1. Gostava de ver o golo ao sporting pelo Lima em que o Gaitan está na jogada.
    Saudações Benfiquistas

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Ok digam o que bem entenderem.
Depois eu vejo